segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

Pierre Verger

Pierre Verger apaixonado por viagens rodou o mundo de canto à canto, estando sempre de passagem por onde andava, mas ao conhecer a Bahia com sua beleza e tranqüilidade em 1946, Pierre Verger foi seduzido pela hospitalidade e riqueza cultural que encontrou na cidade e acabou ficando. Fez muitos laços de amizades com as pessoas que lá viviam, com lindas paisagens para apreciar, ele também tinha como apreciação a figuras culturais e religiosas que lá existiam, conheceu o candomblé e se aprofundou naquela fé. A intimidade com a religião, que tinha começado na Bahia, facilitou o seu contato com sacerdotes, autoridades e acabou sendo iniciado como babalaô - um adivinho através do jogo do Ifá, com acesso às tradições orais dos iorubás. Nômade, Verger nunca deixou de ser, mesmo tendo encontrado um rumo. A história, costumes, e principalmente a religião praticada pelos povos iorubás e seus descendentes, na África Ocidental e na Bahia, passaram a ser os temas centrais de suas pesquisas e sua obra. Ele passou a viver como um mensageiro entre esses dois lugares: transportando informações, mensagens, objetos e presentes. . Em 1988, Verger criou a Fundação Pierre Verger (FPV), da qual era doador, mantenedor e presidente, assumindo assim a transformação da sua própria casa num centro de pesquisa. Em fevereiro de 1996, Verger faleceu, deixando à FPV a tarefa de prosseguir com o seu trabalho.
Fantástico a foco da imagem.

Verger tem uma ligação fortíssima, com a regionalidade, apesar de ele não
ser brasileiro, ele sabia captar fortes imagens, que retratam em nosso cotidiano.
A expressão dessa foto é bárbara.
A esperança....no meio de tanta miséria.
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